E assim eles chegaram
Como o nosso professor disse um dia
Nas mochilas uns aparelhos
Da mais fina tecnologia
E não eram os turistas de sempre
Com suas máquinas de fotografia
Porque outras coisas bem maiores
Desembarcaram e ali instalaram
E em cada lugar que desceram
As pessoas dali logo entenderam
Que havia chegado o dia
O temido dia que poucos preveram
E fincaram cada um suas bandeiras
Alterando a paisagem tão bela
Bandeiras de tantas estrelas
Tão diferentes do céu da minha bandeira
Quando o tumulto da grande mudança acabou
E cada dono o seu território demarcou
No novo lar se sentiram tão à vontade
E olhando a gente que antes habitava ali
Sem saber o que pensar e nem pra onde ir
E sem saber qual a sua nacionalidade
Me lembrei do antigo hino
Que embalava os sonhos daquela nação
E dos olhos encantados
Com as lindas cores de seu pavilhão
Vendo agora só bandeiras esquisitas
Velhos símbolos da exploração
Hasteadas deliberadamente
Sem qualquer cerimônia
Na Amazônia!
E assim eles chegaram
Como o nosso professor disse um dia
Bandeiras de tantas estrelas
Tão diferentes do céu da minha bandeira
(de Airton sousa e Odivandro Freitas)
Aplausos, aplausos, aplausos...
ResponderExcluir“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)
Gostaria de lhe convidar para que comentasse a minha crônica “Hóstia sagrada e água benta”. Ok?
Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com